Galera da Vatsim,
todo mundo sabe que eu controlo há muito tempo a terminal Rio (SBWJ)
Mas a TMA do Rio é muito complexa, então resolvi postar algumas peculiaridades aqui, pra galera que gosta de entender e saber das coisas como realmente são.
Agradeço a Virtual Airlines pelo espaço!
Todo mundo sabe que o complicado do Rio são as chegadas e saídas, pois um aeroporto depende do outro (Galeao e Santos Dumont) para se estabelecer a circulação de momento. Porém vamos tratar esse assunto mais tarde, pois estamos no começo deste projeto, esta página que pretende esclarecer alguns pontos aos usuários da TMA Rio.
Vamos iniciar pelo Aeroporto de Jacarepaguá!
Na vida real, segundo estatísticas de 2013 da galera da navegação, Jacarepaguá é o quarto aeroporto mais movimentado do Brasil!
Na Vatsim costuma ser bem tranquilo, mas vamos as explanações sobre Jacarepaguá.
SBJR família de transponder
Jacarepaguá há pouco tempo usava a família de transponder correspondentes aos códigos 0240 até o 0277.
Porém em 2013 essa família foi modificada para o 2101 até o 2167.
Vale lembrar que os controladores de Jacarepaguá usam o código 2121 para quem usa o box acrobático na aréa oeste do aeroporto (aeronaves que decolavam do falecido clube Céu, e as aeronaves que decolam do Clube da Aeronáutica. É sabido que a famosa Esquadrilha Ceu mudou-se para o Clube da Aeronáutica, uma vez que o Clube Céu já era)
Limites
Jacarepaguá é como se fosse um mini app, num espaço muito reduzido.
Do pontal até a Pedra da Gávea, o corredor B é de responsabilidade de Jacarepaguá, mesmo aeronaves que mantenham o corredor por muito tempo (caso dos treinamentos de aeroclube). No pontal a transferência é para o controle Santa Cruz (corredor Delta), e na Gávea, para torre do Rio.
Helicópteros que saem pelo corredor (REH) Grota Funda, são transferidos para a torre Santa Cruz quando na posição Grota. Ao norte, o limite é a Serra de Madureira, quando as aeronaves passam o tráves da Igreja da Pena, já são transferidos para Afonsos. Ao leste, os helicópteros tem três rotas, REH Maracanã, REH Boa Vista e REH Praia. Na REH Maracanã, o ponto de transferência é o Hospital Marcílio Dias. Na REH Boa Vista, o ponto de transferência para a torre Rio é o Colégio Santa Marcelina. Na rota praia, a aeronave é transferida também para a torre Rio no sul da Gávea. Algumas aeronaves saem com a proa de Rasa. Essas aeronaves são orientadas a chamar o controle Rio após a Gávea. Aeronaves que saem para o sul, são orientadas à chamar o controle Rio assim que passam 1500 pés.
Aeronaves que saem do corredor B para D chamam Santa Cruz no pontal.
Helicópteros que saem para as plataformas, são orientados à manter restrito (altitude máxima) 2000 pés até cruzar a REA B, e depois do cruzamento chamam o controle Santa Cruz.
Circuito de tráfego (ambos para o setor Echo) escrever
Box acrobático
Já que falamos nele vamos explicar. O Box acrobático é a SBR-305(vou checar mas acho que é isso mesmo). Uma área que fica a oeste de Jacarepaguá, bem próxima ao aeroporto. Aeronaves que decolam do Clube Ceu, CAer ou mesmo de Jacarepaguá que solicitam o uso do Box Acrobático aguardam Jacarepaguá coordenar com o Controle Rio. Após a coordenação e a aprovação do Controle, as aeronaves são instruidas a manterem a escuta de Jacarepaguá e reportarem para o abandono do Box Acrobático. A jurisdição de Jacarepaguá vai até 1500 pés. Acima disso, é área do Controle. Porém, o Box tem como limite 2500 de altitude, e as aeronaves, nesse Box, mantem a frequência de Jacarepaguá. Sempre que a aeronave ou aeronaves abandonam o Box, elas informam a Jacarepaguá, que por sua vez informa ao Controle. Quando o Box está ativado, deve-se tomar cuidado para não cruzar ninguém sobre a vertical do campo, para o setor W, nem autorizar decolagens com curva a esquerda após 1000ft (procedimento permitido se o Box não estiver ativado)
Setor W
Além de tudo que foi falado no ítem sobre o Box Acrobático, aeronaves voam abaixo de 500ft no setor W, sem necessidade de contato com a torre de Jacarepaguá. Jacarepaguá só tem jurisdição sobre o Setor W acima de 1000ft.
Pista de Grama
Acho que a maioria da galera não sabe que Jacarepaguá possui uma pista de grama, bem menor e paralela a 02-20. A pista é não homologada e serve para treinamento de helicópteros. Portanto os controladores também fazem aproximações e arremetidas desta pista. Para a utilização da pista de grama os helicópteros que decolam de Jacarepaguá, quando no ponto de espera da C ou D, solicitam o cruzamento da pista principal para a pista de grama, ou decolam da principal, realizam um circuito e aproximam pra esta pista. Geralmente ela é usada para os treinamentos de solo dos R22.
DC3
O DC3 é um quadrado de grama, na lateral da cabeceira 20, adjacente a ilha N.
Até 2012 servia para treinamento de solo de helicópteros, aproximações e decolagens alternativas. Porém já não se usa mais para aproximações e decolagens, com raríssimas exceções. Também não se permite mais o treinamento dos helicópteros nesta área.
Ponto de espera da 02 para decolagens com proa 200
Quando a pista em uso era a 20, esse também era um artifício usado para decolagens de helicópteros, o que agilizava em muito o tráfego, uma vez que os spots se encontram próximos à cabeceira 02. Quando era crítica essa operação, podia se fazer a decolagem com a proa do Cidade das Artes. Porém foi outra manobra que foi abolida das operações em 2013, devido à urgência de Jacarepaguá reduzir seu tráfego.
Rea B
É de jurisdição de Jacarepaguá, do sul da Gávea até o pontal (inicio do corredor D). Na Gávea a transferência é feita pra torre do Rio, e no pontal, para o controle Santa Cruz.
Aeronaves nesse corredor, nos limites acima citados, tem como limite superior 2000 pés, limite do corredor. Dentro desse corredor, mesmo à 2000 pés, as aeronaves devem manter a frequência de Jacarepaguá.
todo mundo sabe que eu controlo há muito tempo a terminal Rio (SBWJ)
Mas a TMA do Rio é muito complexa, então resolvi postar algumas peculiaridades aqui, pra galera que gosta de entender e saber das coisas como realmente são.
Agradeço a Virtual Airlines pelo espaço!
Todo mundo sabe que o complicado do Rio são as chegadas e saídas, pois um aeroporto depende do outro (Galeao e Santos Dumont) para se estabelecer a circulação de momento. Porém vamos tratar esse assunto mais tarde, pois estamos no começo deste projeto, esta página que pretende esclarecer alguns pontos aos usuários da TMA Rio.
Vamos iniciar pelo Aeroporto de Jacarepaguá!
Na vida real, segundo estatísticas de 2013 da galera da navegação, Jacarepaguá é o quarto aeroporto mais movimentado do Brasil!
Na Vatsim costuma ser bem tranquilo, mas vamos as explanações sobre Jacarepaguá.
SBJR família de transponder
Jacarepaguá há pouco tempo usava a família de transponder correspondentes aos códigos 0240 até o 0277.
Porém em 2013 essa família foi modificada para o 2101 até o 2167.
Vale lembrar que os controladores de Jacarepaguá usam o código 2121 para quem usa o box acrobático na aréa oeste do aeroporto (aeronaves que decolavam do falecido clube Céu, e as aeronaves que decolam do Clube da Aeronáutica. É sabido que a famosa Esquadrilha Ceu mudou-se para o Clube da Aeronáutica, uma vez que o Clube Céu já era)
Limites
Jacarepaguá é como se fosse um mini app, num espaço muito reduzido.
Do pontal até a Pedra da Gávea, o corredor B é de responsabilidade de Jacarepaguá, mesmo aeronaves que mantenham o corredor por muito tempo (caso dos treinamentos de aeroclube). No pontal a transferência é para o controle Santa Cruz (corredor Delta), e na Gávea, para torre do Rio.
Helicópteros que saem pelo corredor (REH) Grota Funda, são transferidos para a torre Santa Cruz quando na posição Grota. Ao norte, o limite é a Serra de Madureira, quando as aeronaves passam o tráves da Igreja da Pena, já são transferidos para Afonsos. Ao leste, os helicópteros tem três rotas, REH Maracanã, REH Boa Vista e REH Praia. Na REH Maracanã, o ponto de transferência é o Hospital Marcílio Dias. Na REH Boa Vista, o ponto de transferência para a torre Rio é o Colégio Santa Marcelina. Na rota praia, a aeronave é transferida também para a torre Rio no sul da Gávea. Algumas aeronaves saem com a proa de Rasa. Essas aeronaves são orientadas a chamar o controle Rio após a Gávea. Aeronaves que saem para o sul, são orientadas à chamar o controle Rio assim que passam 1500 pés.
Aeronaves que saem do corredor B para D chamam Santa Cruz no pontal.
Helicópteros que saem para as plataformas, são orientados à manter restrito (altitude máxima) 2000 pés até cruzar a REA B, e depois do cruzamento chamam o controle Santa Cruz.
Circuito de tráfego (ambos para o setor Echo) escrever
Box acrobático
Já que falamos nele vamos explicar. O Box acrobático é a SBR-305(vou checar mas acho que é isso mesmo). Uma área que fica a oeste de Jacarepaguá, bem próxima ao aeroporto. Aeronaves que decolam do Clube Ceu, CAer ou mesmo de Jacarepaguá que solicitam o uso do Box Acrobático aguardam Jacarepaguá coordenar com o Controle Rio. Após a coordenação e a aprovação do Controle, as aeronaves são instruidas a manterem a escuta de Jacarepaguá e reportarem para o abandono do Box Acrobático. A jurisdição de Jacarepaguá vai até 1500 pés. Acima disso, é área do Controle. Porém, o Box tem como limite 2500 de altitude, e as aeronaves, nesse Box, mantem a frequência de Jacarepaguá. Sempre que a aeronave ou aeronaves abandonam o Box, elas informam a Jacarepaguá, que por sua vez informa ao Controle. Quando o Box está ativado, deve-se tomar cuidado para não cruzar ninguém sobre a vertical do campo, para o setor W, nem autorizar decolagens com curva a esquerda após 1000ft (procedimento permitido se o Box não estiver ativado)
Setor W
Além de tudo que foi falado no ítem sobre o Box Acrobático, aeronaves voam abaixo de 500ft no setor W, sem necessidade de contato com a torre de Jacarepaguá. Jacarepaguá só tem jurisdição sobre o Setor W acima de 1000ft.
Pista de Grama
Acho que a maioria da galera não sabe que Jacarepaguá possui uma pista de grama, bem menor e paralela a 02-20. A pista é não homologada e serve para treinamento de helicópteros. Portanto os controladores também fazem aproximações e arremetidas desta pista. Para a utilização da pista de grama os helicópteros que decolam de Jacarepaguá, quando no ponto de espera da C ou D, solicitam o cruzamento da pista principal para a pista de grama, ou decolam da principal, realizam um circuito e aproximam pra esta pista. Geralmente ela é usada para os treinamentos de solo dos R22.
DC3
O DC3 é um quadrado de grama, na lateral da cabeceira 20, adjacente a ilha N.
Até 2012 servia para treinamento de solo de helicópteros, aproximações e decolagens alternativas. Porém já não se usa mais para aproximações e decolagens, com raríssimas exceções. Também não se permite mais o treinamento dos helicópteros nesta área.
Ponto de espera da 02 para decolagens com proa 200
Quando a pista em uso era a 20, esse também era um artifício usado para decolagens de helicópteros, o que agilizava em muito o tráfego, uma vez que os spots se encontram próximos à cabeceira 02. Quando era crítica essa operação, podia se fazer a decolagem com a proa do Cidade das Artes. Porém foi outra manobra que foi abolida das operações em 2013, devido à urgência de Jacarepaguá reduzir seu tráfego.
Rea B
É de jurisdição de Jacarepaguá, do sul da Gávea até o pontal (inicio do corredor D). Na Gávea a transferência é feita pra torre do Rio, e no pontal, para o controle Santa Cruz.
Aeronaves nesse corredor, nos limites acima citados, tem como limite superior 2000 pés, limite do corredor. Dentro desse corredor, mesmo à 2000 pés, as aeronaves devem manter a frequência de Jacarepaguá.